A capa de Cidade dos Ossos, da autora americana Cassandra Clare, chama a atenção de longe na prateleira – também, não é para menos: ela brilha! Mas, será que o enredo é tão brilhante quanto a capa? Foi isso que e eu me propus a descobrir…
Um mundo oculto está prestes a ser revelado… Quando Clary decide ir a Nova York se divertir numa discoteca, nunca poderia imaginar que testemunharia um assassinato – muito menos um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras. Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato quando o corpo desaparece e os assassinos são invisíveis para todos, menos para ela. Tão surpresa quanto assustada, Clary aceita ouvir o que os jovens têm a dizer… Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e Clary pode já estar mais envolvida na história do que gostaria.
Não nem por onde começar essa resenha de Cidade dos Ossos. Meus sentimentos a respeito desse livro são um pouco contraditórios. Metade de mim amou e a outra metade… ainda não sabe!
Além da capa, a primeira coisa que me chamou a atenção foi a narração: estamos de volta à terceira pessoa! Depois de ler números incontáveis de livros em primeira pessoa, parece que a gente até se esquece de como é acompanhar a história sem ficar restrito ao ponto de vista de um personagem.
Por falar em personagens… Acho que a Cassandra investiu bastante na construção deles! Você consegue entender todas as suas motivações e ações – mesmo que elas sejam um pouco “absurdas”.
No universo de Cidade dos Ossos, conhecemos uma Manhattan diferente daquela que estamos costumados a ver em filmes e seriados. Por baixo dos arranha-céus e neons, seres do submundo andam entre os “mundanos” sem que eles ao menos se deem conta. Clary Fray costumava ser mais uma dessas pessoas, até que, depois de presenciar um suposto assassinato, começa a desvendar o que há por trás dos véus da magia.
Porém, mal sabia ela que, com a Visão, verdades mais profundamente escondidas viriam à tona e a fariam questionar tudo o que ela até então tinha como certo em sua vida. Mas ela não está sozinha nessa jornada: a missão fica um “pouco” mais fácil com a ajuda dos Caçadores de Sombras Isabelle, Alec e o indecifrável Jace.
Ah, o Jace! Confesso que o sarcástico e irônico guerreiro conquistou o segundo lugar dentre os meus mocinhos preferidos (o primeiro ainda pertence ao Patch!)! Além de ser um personagem bastante carismático e cheio de tiradas bem humoradas, o seu passado obscuro só faz com que nos apeguemos ainda mais a ele!
Até essa altura, eu declararia o meu amor à série Os Instrumentos Mortais! Repleta de aventura, ironia e romance, o livro é realmente uma boa escolha de leitura para as férias! A única coisa que pega é o final! Antes que vocês me interpretem mal, não quero dizer que o final é ruim. Muito pelo contrário! É totalmente (?) inesperado, com uma reviravolta impressionante!
E é justamente essa reviravolta me abalou. Poxa, Cassandra!!! Pobre de nossos corações! O jeito agora é esperar pela continuação, Cidade de Cinzas, que estreia por aqui em abril.
#nowplaying Black Lab – Ecstasy